domingo, 13 de outubro de 2019

ALTERIDADE...

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O que é alteridade? É ser capaz de apreender o outro na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença. Quanto menos alteridade existe nas relações pessoais e sociais, mais conflitos ocorrem.

A nossa tendência é colonizar o outro, ou partir do princípio de que eu sei e ensino para ele. Ele não sabe. Eu sei melhor e sei mais do que ele. Toda a estrutura do ensino no Brasil, criticada pelo professor Paulo Freire, é fundada nessa concepção. O professor ensina e o aluno aprende. É evidente que nós sabemos algumas coisas e, aqueles que não foram à escola, sabem outras tantas, e graças a essa complementação vivemos em sociedade. Como disse um operário num curso de educação popular: "Sei que, como todo mundo, não sei muitas coisas".

Numa sociedade como a brasileira em que o apartheid é tão arraigado, predomina a concepção de que aqueles que fazem serviço braçal não sabem. No entanto, nós que fomos formados como anjos barrocos da Bahia e de Minas, que só têm cabeça e não têm corpo, não sabemos o que fazer das mãos. Passamos anos na escola, saímos com Ph.D., porém não sabemos cozinhar, costurar, trocar uma tomada ou um interruptor, identificar o defeito do automóvel... e nos consideramos eruditos. E o que é pior, não temos equilíbrio emocional para lidar com as relações de alteridade.

Daí por que, agora, substituíram o Q.I. para o Q.E., o Quociente Intelectual para o Quociente Emocional. Por quê? Porque as empresas estão constatando que há, entre seus altos funcionários, uns meninões infantilizados, que não conseguem lidar com o conflito, discutir com o colega de trabalho, receber uma advertência do chefe e, muito menos, fazer uma crítica ao chefe.

Bem, nem precisamos falar de empresa. Basta conferir na relação entre casais. Haja reações infantis...

Quem dera fosse levada à prática a idéia de, pelo menos a cada três meses, um setor da empresa fazer uma avaliação, dentro da metodologia de crítica e autocrítica. E que ninguém ficasse isento dessa avaliação. Como Jesus um dia fez, ao reunir um grupo dos doze e perguntar: "O que o povo pensa de mim?" E depois acrescentou: "E o que vocês pensam de mim?"

Quem, na cultura ocidental, melhor enfatizou a radical dignidade de cada ser humano, inclusive a sacralidade, foi Jesus. O sujeito pode ser paralítico, cego, imbecil, inútil, pecador, mas ele é templo vivo de Deus, é imagem e semelhança de Deus. Isso é uma herança da tradição hebraica. Todo ser humano, dentro da perspectiva judaica ou cristã, é dotado de dignidade pelo simples fato de ser vivo. Não só o ser humano, todo o Universo. Paulo, na Epístola aos Romanos, assinala: "Toda a Criação geme em dores de parto por sua redenção".

Dentro desse quadro, o desafio que se coloca para nós é como transformar essas cinco instituições pilares da sociedade em que vivemos: família, escola, Estado (o espaço do poder público, da administração pública), Igreja (os espaços religiosos) e trabalho. Como torná-los comunidades de resgate da cidadania e de exercício da alteridade democrática? O desafio é transformar essas instituições naquilo que elas deveriam ser sempre: comunidades. E comunidades de alteridade.

Aqui entra a perspectiva da generosidade. Só existe generosidade na medida em que percebo o outro como outro e a diferença do outro em relação a mim. Então sou capaz de entrar em relação com ele pela única via possível – porque, se tirar essa via, caio no colonialismo, vou querer ser como ele ou que ele seja como sou - a via do amor, se quisermos usar uma expressão evangélica; a via do respeito, se quisermos usar uma expressão ética; a via do reconhecimento dos seus direitos, se quisermos usar uma expressão jurídica; a via do resgate do realce da sua dignidade como ser humano, se quisermos usar uma expressão moral. Ou seja, isso supõe a via mais curta da comunicação humana, que é o diálogo e a capacidade de entender o outro a partir da sua experiência de vida e da sua interioridade.

FONTE: Projeto Revoluções [Alteridade] Frei Betto4 
texto extraído do site http://www.revolucoes.org.br/v1/conferencia/alteridade

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

AMIGO DO CLIMA: PESSOAS + EMPRESAS + EVENTOS


O Amigo do Clima é um programa ambiental voluntário, cujo objetivo, segundo informações de sua própria fonte, é garantir a transparência e rastreabilidade de atividades de responsabilidade climática. Pessoas, empresas e eventos podem participar do Programa, desde que quantifiquem seus impactos e atuem estabelecendo e cumprindo metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, formulando políticas relacionadas ao tema ou compensando suas emissões. 

Ainda: trabalham com projetos de redução de emissões desenvolvidos a partir de padrões internacionais e operam um registro público das ações de responsabilidade climática desenvolvidas pelo Programa. Assim, garantem a transparência e a rastreabilidade das ações que contribuem para a mitigação das mudanças climáticas e do aquecimento global. Almejam construir, colaborativamente, as bases para uma sociedade de baixo carbono, disponibilizando alternativas para redução das emissões dos gases de efeito estufa.

Vale a pena conferir este trabalho. O programa é uma iniciativa brasileira que visa a segurança das compensações de emissões de GEE no âmbito nacional. Foi criado em 2014 e é coordenado pela WayCarbon, empresa com 12 anos de experiência na área de sustentabilidade.

Muito bem organizado este projeto e soma muito na redução de emissão de gases construindo uma sociedade de baixo carbono.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

SINTA NA PELE E DÊ A SOLUÇÃO.

Os métodos de solução de problemas em Informática, apesar de diversos, possuem uma tendência em se tornarem certos e repetitivos. Para trabalhadores que já possuem um pouco de experiência munidos a um banco de dados de soluções mais aprimorados, estes podem entrar numa mesmice de tédio e repetição, o que muitas vezes estimula o cansaço e a falta de interesse no trabalho. TENHA UMA POSTURA MAIS PRÓ-ATIVA NO SEU DIA-A-DIA!

Em cada assessoria procure de forma atrativa e simpática trabalhar na solução do seu cliente. Pense que por trás do atendimento há muitas situações que possam ser descobertas e propulsoras para novos trabalhos de sua parte. Jogue sua experiência sem medo, mostre as provas do que já aconteceu, de exemplos, compare situações diferentes de programas e equipamentos, faça o seu cliente se sentir no mundo real da Informática junto com você.

Comprometa-se com a verdade. Ela é única e dela ninguém escapa. Através da verdade tente explicar e mostrar ao seu cliente que aquele programa ou equipamento em questão é "o cara". Comparando sempre com outros... nunca se desligue da verdade!

E, por fim, diga ao seu cliente que o tempo corre, ou melhor, voa. Cada segundo de decisão deixado para trás afasta a exclusividade. O seu negócio depende do sucesso dele! 

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados - um verdadeiro salto digital no tratamento de dados pessoais.

Fonte: SERPRO

Prezados. Eis uma das novas adequações que o Mercado de Informática nos impõe. Dentre elas, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). A grosso modo a Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, define se os nossos dados pessoais podem ou não serem tratados por terceiros, como nossos dados pessoais poderão ser acessados, corrigidos, eliminados, dentre outros. 

Estudando e se adequando aos novos padrões do Mercado de TI, tenho me dedicado ao estudo desta nova Lei. Em minhas pesquisas achei o site do SERPRO muito elucidativo. Desta forma compartilho alguns trechos deste site e o recomendo.

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) é a lei nº 13.709, aprovada em agosto de 2018 e com vigência a partir de agosto de 2020. Para entender a importância do assunto, é necessário saber que a nova lei quer criar um cenário de segurança jurídica, com a padronização de normas e práticas, para promover a proteção, de forma igualitária e dentro do país e no mundo, aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil. E, para que não haja confusão, a lei traz logo de cara o que são dados pessoais, define que há alguns desses dados sujeitos a cuidados ainda mais específicos, como os sensíveis e os sobre crianças e adolescentes, e que dados tratados tanto nos meios físicos como nos digitais estão sujeitos à regulação.

A LGPD estabelece ainda que não importa se a sede de uma organização ou o centro de dados dela estão localizados no Brasil ou no exterior: se há o processamento de conteúdo de pessoas, brasileiras ou não, que estão no território nacional, a LGPD deve ser cumprida. Determina, também, que é permitido compartilhar dados com organismos internacionais e com outros países, desde que isso ocorra a partir de protocolos seguros e/ou para cumprir exigências legais.


O Consentimento como elemento essencial
Outro elemento essencial da LGPD é o consentir. Ou seja, o consentimento do cidadão é a base para que dados pessoais possam ser tratados. Mas há algumas exceções a isso. É possível tratar dados sem consentimento se isso for indispensável para: cumprir uma obrigação legal; executar política pública prevista em lei; realizar estudos via órgão de pesquisa; executar contratos; defender direitos em processo; preservar a vida e a integridade física de uma pessoa; tutelar ações feitas por profissionais das áreas da saúde ou sanitária; prevenir fraudes contra o titular; proteger o crédito; ou atender a um interesse legítimo, que não fira direitos fundamentais do cidadão.


Automatização com autorização
Por falar em direitos, é essencial saber que a lei traz várias garantias ao cidadão, que pode solicitar que dados sejam deletados, revogar um consentimento, transferir dados para outro fornecedor de serviços, entre outras ações. E o tratamento dos dados deve ser feito levando em conta alguns quesitos, como finalidade e necessidade, que devem ser previamente acertados e informados ao cidadão. Por exemplo, se a finalidade de um tratamento, feito exclusivamente de modo automatizado, for construir um perfil (pessoal, profissional, de consumo, de crédito), o indivíduo  deve ser informado que pode intervir, pedindo revisão desse procedimento feito por máquinas.


ANPD e agentes de tratamento
E tem mais. Para a lei a "pegar", o país contará com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais, a ANPD. A instituição vai fiscalizar e, se a LGPD for descumprida, penalizar. Além disso, a ANPD terá, é claro, as tarefas de regular e de orientar, preventivamente, sobre como aplicar a lei. Cidadãos e organizações poderão colaborar com a autoridade.

Mas não basta a ANPD - que está em formação - e é por isso que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais também estipula os agentes de tratamento de dados e suas funções, nas organizações: tem o controlador, que toma as decisões sobre o tratamento; o operador, que realiza o tratamento, em nome do controlador; e o encarregado, que interage com cidadãos e autoridade nacional (e poderá ou não ser exigido, a depender do tipo ou porte da organização e do volume de dados tratados).


Gestão em foco
Há um outro item que não poderia ficar de fora: a administração de riscos e falhas. Isso quer dizer que quem gere base de dados pessoais terá que redigir normas de governança; adotar medidas preventivas de segurança; replicar boas práticas e certificações existentes no mercado. Terá ainda que elaborar planos de contingência; fazer auditorias; resolver incidentes com agilidade. Se ocorrer, por exemplo, um vazamento de dados, a ANPD e os indivíduos afetados devem ser imediatamente avisados. Vale lembrar que todos os agentes de tratamento sujeitam-se à lei. Isso significa que as organizações e as subcontratadas para tratar dados respondem em conjunto pelos danos causados. E as falhas de segurança podem gerar multas de até 2% do faturamento anual da organização no Brasil – e no limite de R$ 50 milhões por infração. A autoridade nacional fixará níveis de penalidade segundo a gravidade da falha. E enviará, é claro, alertas e orientações antes de aplicar sanções às organizações.

Fonte: SERPRO.

Para maiores e melhores detalhes sigam o endereço https://www.serpro.gov.br/lgpd

A todos uma boa semana.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

DIREITO FUNDAMENTAL À INFORMAÇÃO


Toda pessoa tem o direito à informação, conforme especificado por lei. As restrições a este direito podem ser impostas por lei apenas se for absolutamente necessário e justificado por razões de segurança nacional, combate ao crime ou para proteger os direitos e interesses legítimos de terceiros.

Toda pessoa tem o direito de participar na Sociedade da Informação. A facilidade de acesso às informações tratadas por via eletrônica, e cuja produção, intercâmbio e difusão das mesmas constitui uma obrigação do Estado.

NUNCA DEIXE O SEU DIREITO FUNDAMENTAL À INFORMAÇÃO.

domingo, 5 de maio de 2019

ATENDIMENTO TÉCNICO EM INFORMÁTICA: BOAS PRÁTICAS !


O objetivo de escrever e alertar para este assunto são os inúmeros casos de sucessos e incômodos que os clientes me relatam nesta "pequena" estrada de atendimentos em minha área de informática.

Quando não conseguimos solucionar os problemas de informática chamamos imediatamente uma assistência técnica para resolver este problema. Mas antes, muitos tem a tendência de pesquisar o assunto no Professor Google ou em outra fonte de informação. Assim, adotam medidas simples e imediatas sugeridas por algum site ou post e, a partir daí, resolvem o problema. Outras vezes não solucionam. Pior: o problema aumentou e a máquina piorou. Está na hora de apelar para uma assistência técnica mais especializada.

Tente chamar um "técnico ideal". Não sei se existe, mas pelo menos tente não se cercar de mais problemas. Chame um técnico especializado. Pergunte às pessoas de sua relação pessoal ou profissional - pesquise com calma a visita deste profissional em seu estabelecimento: se ele representa uma pessoa jurídica tenha bastante informações positivas a respeito dela. Se for um particular peça suas referências a quem recomendou, como foi o atendimento etc e tal... mas não faça o que muitos acabam fazendo - não chame o filho da prima do vizinho do amigo da amiga porque ele é baratinho ou porque fulano falou "bem". Muitas vezes até pode dar certo. Mas cuidado: o barato pode sair mais caro!

Pergunte antes de tudo quanto custa o serviço, O técnico trabalha por hora? Peça uma estimativa de tempo, peça o valor total ou um aproximado. O técnico cobra um valor fechado pelo serviço realizado? Pergunte a ele quanto. Pergunte a ele, antes de tudo, se for necessário, se ele emite Nota Fiscal de Serviço ou um simples recibo. Pergunte a ele se seu serviço tem garantia e se ele entrega um relatório de serviços e atividades do que desempenhou falando da garantia. Fique sabendo que a documentação é muito importante para qualquer ocasião e para dirimir quaisquer dúvidas.

Uma vez aceito, mãos a obra. Se o técnico for mexer no software (programação) do computador, em instalações ou fazer alguma alteração de software para solucionar o problema, preste muito atenção! Antes de qualquer modificação na programação do computador, solicite primeiramente um backup (cópia de segurança) de todos os seus dados. Com ele o técnico e você ficarão mais tranquilos em mexer no seu equipamento. Qualquer problema que possa acontecer os dados do equipamento estarão preservados para uma futura reinstalação. Só que fazer um Backup não é somente copiar a pasta Meus Documentos e Minhas Imagens. Por favor: copie tudo! Não esqueça de pedir para copiar seu acervo pessoal, pastas e arquivos avulsas, pastas e arquivos criadas na área de trabalho, os registros dos seus favoritos, sua pasta onde estão os arquivos do Imposto de Renda e as pastas e arquivos referentes aos Certificados Digitais. Peça para capturar a imagem dos programas instalados, tire fotos dos programas pelo Smartphone. Peça para fazer backup do registro do Windows (pequeno e forte coleção de dados de tudo que está instalado e configurado no computador). Fale para o seu técnico de que você tem alguns programas que precisam ser instalados e, se for o caso, fale que você não possui o(s) disco(s) de instalação. Muitas vezes a assessoria fica atrapalhada pela falta de material a ser empregado.

Tenha em mente que se sua máquina foi comprada com software legal/original você tem que fornecer estes softwares ou, pelo menos, documentação informativa pertinente a essa condição. Serve o CD original, a Nota Fiscal, serve o Selo da Microsoft, uma cartela do Office... antivírus, Corel Draw, Autocad, ... e assim por diante. Documentação séria e "quente" pode ajudar o técnico a solicitar a mídia do programa necessário que não existe mais ou, até mesmo, baixar o programa pela Internet. Tenha em mente de que você, pessoa física e/ou pessoa jurídica, você é responsável pela colocação e utilização de software originais e genuínas em seu computador, bem como as cópias piratas de programas. Software pirata instalado em computadores pessoais e /ou corporativos dá problema, é ilegal e pode resultar em multas astronômicas como punição a você, tanto para o proprietário quanto para o operador da assessoria.

Boa sorte! Mas não esqueça: depois da assessoria prestada dê seu feedback (retorno) para quem recomendou o trabalhador. No caso de pessoas jurídicas, entre em contato com a Central de Atendimento desta empresa. Faça um elogio ou uma reclamação: somente assim poderemos aumentar o nosso nível de atendimento melhor cada vez mais a qualidade do serviço prestado.

MÉDICOS SEM FRONTEIRAS

 Médicos sem Fronteira


Doadores Sem Fronteiras são as pessoas que fazem doações mensais e recorrentes para MSF, fundamentais para manter nosso trabalho independente de poderes políticos e econômicos. É graças a essas contribuições constantes que podemos nos planejar, agir rapidamente em situações de emergência, como o surto de Ebola na República Democrática do Congo ou a guerra no Iêmen, e tratar também pacientes com doenças que exigem cuidados de longo prazo. Tudo isso significa salvar vidas!

Contribua. É muito pouco a contribuir. Deixe um ser humano doente mais feliz! Obrigado!

terça-feira, 29 de maio de 2018

INCLUSÃO DIGITAL E COMUNIDADES CARENTES

 Inclusão Digital


Acesse o artigo, clique aqui.

"Excelente publicação. Ideias brilhantes! A maioria dos projetos citados nesta matéria partem da iniciativa privada — o governo brasileiro pouco faz para garantir o acesso à web pela população como um todo. Só nos resta torcer para que esse cenário mude em breve; afinal, como já dissemos, a internet é um dos mais importantes direitos humanos nestes tempos modernos."